Segundo o jornal do Vaticano L’Osservatore Romano “A verdadeira data do nascimento de Jesus, do ponto de vista histórico, está encoberta sob um manto de incerteza no que diz respeito à história romana, ao censo imperial daquele tempo e às pesquisas realizadas nos séculos posteriores. . . . A data de 25 de dezembro, como bem se sabe, foi escolhida pela Igreja de Roma no quarto século. Na Roma pagã, essa data era dedicada ao deus-sol . . . Embora o cristianismo já tivesse sido reconhecido em Roma por meio de um Decreto de Constantino, o mito do . . . deus-sol ainda era bem difundido, em especial entre os soldados. As já mencionadas festividades, centralizadas em 25 de dezembro, estavam profundamente arraigadas na tradição popular. Isso deu à Igreja de Roma a idéia de conferir a esse dia um significado religioso cristão, substituindo o deus-sol pelo verdadeiro Sol da Justiça, Jesus Cristo. Essa data foi então escolhida para comemorar o seu nascimento.”
E a árvore de natal?
Mencionando que a tradição de usar árvores de Natal começou na Alemanha no século 16, L’Osservatore Romano comentou: “A Itália foi um dos últimos países a aceitar a árvore de Natal, em parte por causa de um rumor generalizado de que o uso de árvores de Natal era um costume protestante e, por isso, devia ser substituído pelo presépio [a cena da Natividade].” O Papa Paulo VI “começou a tradição de colocar [na Praça de São Pedro, Roma] uma grande árvore de Natal” próximo à cena da Natividade.
Você acha aceitável que um líder religioso dê um significado aparentemente cristão a eventos e símbolos que têm raízes no antigo paganismo?
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