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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Cão que participou de busca por Bin Laden tem até dentes de titânio.


Não foram apenas os soldados da equipe militar norte-americana os responsáveis pelo sucesso da missão de achar e matar o terrorista Osama Bin Laden no dia 1° de maio. O cão que auxiliou o grupo de 75 militares no Paquistão possui treinamento especial, modificações no corpo e até equipamento próprio para participar dessas operações.

O jornal The Daily realizou uma reportagem que expôs o treinamento e as funções da unidade canina do exército norte-americano, que pode ser tão perigosa quanto os fuzileiros. Entre os acessórios equipados no cão, destacam-se máscaras de oxigênio para saltos aéreos, uma microcâmera para transmitir imagens ao comandante e outros soldados, uma escuta para receber ordens diretas do treinador e uma vestimenta bem ventilada que aguenta até pequenos fragmentos de artilharia.

Os 2,7 mil animais em atividade no país são treinados para suportar condições de guerra, como temperaturas altas ou saltos de veículos em movimento. Além disso, o exército frequentemente substitui a dentição dos cachorros, implantando próteses de titânio que são comparados a pequenas lâminas – sob o custo de U$S 2 mil por dente. Desse modo, além de escolta e reconhecimento de locais, os animais também servem como unidade de ataque.

O farejador de bombas que acompanhou a caça a Bin Laden deve agora ser colocado para adoção, caso não participe de nenhuma outra atividade militar.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9937-cao-que-participou-de-busca-por-bin-laden-tem-ate-dentes-de-titanio.htm#ixzz1LaSoqaHI

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Acaba o sonho: Inter perde para o Peñarol e é eliminado da Libertadores!

Time colorado sofreu apagão no segundo tempo e levou dois gols em sequência

Diego Guichard
diego.guichard@zerohora.com.br

Nem o faro de artilheiro de Leandro Damião, nem a habilidade de D'Alessandro ou a irreverência de Oscar. O Inter não foi competente na noite desta quarta-feira, em pleno Beira-Rio lotado e adiou o sonho por mais um título da Libertadores. Depois de ter aberto o placar no primeiro tempo, sofreu um apagão na segunda etapa e sofreu dois gols em sequência. Perdeu por 2 a 1, pelo jogo de volta das oitavas de final.

Vinte jogos de invencibilidade no Beira-Rio. A equipe não sabia o que era perder em casa pela Libertadores desde o dia 16 de março de 1993. Além disso, eram 11 vitória em sequência nos seus domínios. O tabu foi derrubado justamente por um ex-jogador do Inter. Diego Aguirre armou o Peñarol melhor do que Falcão.

Guerra antes do início

Bagunceira, a torcida do Peñarol era barulhenta, inquieta. Os cerca de 2 mil integrantes agitavam tanto que se criou três tumultos consecutivos, antes da partida. A Brigada Militar interviu e recebeu rojões como resposta. Quando os ânimos se acalmaram, os integrantes ergueram sinalizadores. Mas a luz era vermelha, como a cor do Inter. Era o indício de uma guerra que estava por vir.
Time no 4-4-1-1

Falcão escalou o Inter no 4-4-1-1, com D'Alessandro executando o "enganche" com Leandro Damião. Foi o mesmo time do Gre-Nal, com o acréscimo de Mario Bolatti na vaga de Tinga. O 4-3-3, treinado no dia anterior, foi alternativa testada, que seria utilizada no segundo tempo.

Gol relâmpago

Nem deu tempo para os uruguaios respirarem. Logo com 1 minuto, Oscar provou que Falcão, em nenhuma hipótese, pode cogitar a possibilidade de escalá-lo na reserva. Da frente da grande área, pelo lado esquerdo, se livrou da marcação e desferiu um potente chute, que morreu nas redes do goleiro Sosa.

O 1 a 0 era um placar perigoso e o Inter tinha de atacar. O 1 a 1 levaria a partida aos pênaltis. Também de fora da área, Andrezinho dominou bonito, mas arrematou para fora.

Peñarol esboça reação

Após um bom início de jogo, o Inter diminuiu o ritmo e o Peñarol esboçava uma reação. As jogadas do time uruguaio eram monotemáticas, pelas linhas de fundo. Com isso, ganhavam muitos escanteios. Em uma das cobranças, Freitas desviou com perigo.
Mas o toque de bola colorado era melhor. D'Alessandro, de direita, arriscou de fora da área, com perigo. Mas a chance viva foi com Kleber. Bolatti fez lançamento e encontrou o lateral colorado com uma liberdade única na área. Bateu cruzado, mas para fora. Irritado, chutou a trave. Sabia que era uma chance preciosa.

Apagão colorado

Assim como fora no primeiro tempo, o gol saiu logo no início da segunda etapa, mais precisamente aos 15 segundos. Mas para o time amarelo e preto. Martinuccio aproveitou bobeada da defesa colorada e apareceu livre na área. Chutou na saída de Renan.

A torcida do Inter sentiu o resultado. Berrou como nunca das arquibancadas, como um coro. Mas veio a ducha fria aos 5 minutos, quando Mier subiu a linha de fundo e alçou bola. Bem colocado, Oliveira cabeceava para as redes. Ninguém acreditava. Freitas ainda teve a chance de ampliar, ao arrematar por cima um rebote.

Imediatamente, Falcão mexeu. Colocou Tinga e Ricardo Goulart nas vagas de Andrezinho e Oscar. O time passou para o 4-3-3, mas a alteração não foi boa. A equipe colorada não apresentava a compactação tão solicitada pelo comandante.

De forma desordenada, o Inter se lançava ao ataque. Não criava chances reais. O tom era dramático no Beira-Rio. Falcão chamou Sobis e o colocou na vaga de Nei, que saiu vaiado.

D'Alessandro, pela direita, enfileirou na ponta direita, cruzou rasteiro. No centro da área Bolatti, bateu, mas Freitas salvou em cima da linha.

Sobis, com um chute cruzado, e Bolatti, um uma verdadeira pancada arriscaram de longe. O desespero chegava aos jogadores que não conseguiam criar. O Peñarol se retrancava e conseguia segurar a pressão. E foi assim até o final.

Fonte aqui!