AAAAAHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!. Socoorroo Buuuummm ...
Abrindo meus olhos, olhei ao redor e procurei lembrar onde estava. Sim, me lembrei ... Mas esta cena era diferente de um carro avançando em alta velocidade contra nós, estranho, olhei em volta. A cálida luz do sol se filtrava através das árvores compactamente juntas, projetando compridas sombras uma debaixo das outras ... E notei alguns animais me observando de árvores próximas. O cenário era pacífico. Levantei e comecei a observar o meu corpo à procura de algum sinal de acidente. Nenhuma cicatriz, nenhum arranhão visível. Não se via em parte alguns carros ou caminhões, nem pessoas.
O desejo de descobrir onde estava me moveu então a deixar à pequena clareira. Além das árvores circundantes se estendia uma grande área ajardinada e a distancia pude ver pessoas.
Ansiosa de descobrir mais sobre o ambiente onde estava, corri na direção delas e quase as alcançava quando um enorme leão dourado pulou da luxuriante grama verde e me derrubou. Com grito de horror tentei tirar o leão de mim. Em vez de me cravar os dentes e me matar, conforme imaginei que faria, não fez nada mais do que colocar suas patas aveludadas sobre o meu estômago e me lamber à face.
As pessoas a esta altura já tinham chagado até mim e risonhamente chamaram o leão. Ainda abalada fui ajudada a me por de pé por uma bonita senhora jovem que pediu desculpas pelo comportamento do leão.
"Ele sempre age assim de manhã", explicou ela.
As pessoas se apresentaram, daí uma delas perguntou-me:
"De onde você é? Acho que é nova aqui, não é?"
"Não sei onde estou. Sabe, a última coisa de que me lembro, é de que estava envolvida num acidente de automóvel,"
"Talvez possa ajudá-Ia," disse uma das mulheres puxando um livro amarelo de bolso, de seu brilhante vestido floral.
"Seu nome?" Dei lhe meu nome e depois de consultar o livro, ela me conduziu a uma pequena vereda.
Muitas pessoas estavam reunidas ali atarefadamente, plantando vegetais.
Admirada, observei uma criancinha levar uma pantera negra por entre os cultivadores e pegar uma naja que estava em seu caminho. Tentei gritar para avisáIa, mas a criança já tinha apanhado a cobra. Minha companheira a guia riu-se e disse:
"Ela não vai picá-Ia. Veja, vou lhe mostrar porque." A moça tirou um livro que de imediato reconheci como a Bíblia. Abriu o livro de Isaías 11 :6-9.
"Veja o versículo 6. Em parte diz: E o lobo residirá um pouco com o cordeiro e uma criança conduzirá o leão. E no versículo 7 diz: E o leão comerá palha como o touro. E aqui no versículo 8 mostra porque a serpente não faz nada de mal a criança. Reza: e a criança de peito brincará na toca da naja e a criança desmamada porá sua mão na toca de cobras venenosas. Não se causará ruína em todo o me santo monte."
"Mas há quanto tempo tem sido assim?" Perguntei admirada.
Sorrindo, minha guia mandou que me sentasse na grama. Obedientemente me sentei e nervosamente olhei para o leão que se aproximou calmamente e sentou-se ao meu lado. Durante a hora seguinte, ouvi emocionante minha guia relatar os eventos que ocorreram na terra durante algumas centenas de anos em que estivera dormindo na morte. Primeiro ela explicou em Sofonias 1 :18 que tinha havido sobreviventes desta destruição da qual era uma, e estava realizando uma tarefa em conjunto, de tornar a terra um paraíso.
Prosseguiu a contar-me que chegara o tempo para a ressurreição de todos que tinham adormecidos na morte, conforme predito em João 5:28,29. A ressurreição tinha sido um processo gradual e ainda estava em progresso, foi me explicado... Passou então a contar-me a emocionante nova de que meus pais tinham sido ressuscitados 1 ano antes e estavam então confortavelmente estabelecidos num lar não muito distante de onde já tínhamos sentados. Minha guia calculou antecipadamente o efeito que estas novas teriam sobre mim.
Agradeci profundamente e corri através da vereda de cascalho para os braços de meus pais que estavam a minha espera ....
Jovem Testemunha de Jeová, ao fazer uma redação abordando o tema:
"Daqui a 500 anos".
Ginásio Dingura, Vitória, Austrália
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